O mês da mulher também é o mês de conscientização e prevenção contra o câncer do colo do útero: a terceira maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), só perdendo para mama e colorretal. No Rio Grande do Sul, foram 17 mil novos casos em 2023.
A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é responsável por 99% dos casos e o contato ocorre principalmente pela relação sexual. A maioria das pessoas consegue eliminar o vírus (até porque existem mais de 100 subtipos), mas outras desenvolvem uma infecção persistente, por alguns sorotipos, que pode evoluir para o câncer.
Dentre todos os tipos de câncer, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura: quando identificado em estágios iniciais ou mesmo, como chamamos “lesões precursoras”, que são aquelas com um potencial maior de evoluir para câncer, através do exame de Papanicolau (exame preventivo); ou quando evitamos a infecção através da vacinação ou uso de preservativo nas relações sexuais.
Quem deve tomar a vacina contra o HPV?
– Meninos e meninas de 9 a 14 anos;
– Vítimas de abuso sexual;
– Pessoas que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos com idade entre 9 e 45 anos.
O que é o exame preventivo (Papanicolau)?
É o exame que identifica possíveis lesões precursoras de câncer de colo do útero. É coletado material do colo do útero e enviado para análise no laboratório. O exame deve ser oferecido às mulheres – ou a qualquer pessoa com colo do útero – na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
Para o ano de 2025, devemos ter novidades: o rastreio que há muitos anos era feito pelo Papanicolau, deve mudar para teste de HPV, já que só tem câncer de colo uterino quem tem infecção pelo HPV.

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