No dia 04 de agosto a CIC Teutônia realizou a 10ª edição do evento em comemoração ao Dia do Comerciante, cuja data é celebrada no dia 16 de julho. Tendo por local a Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru, a programação contou com a participação de cerca de 350 pessoas.
Com o tema “TransformAção – quem somos diante da crise?”, o palestrante convidado foi o relações públicas Gabriel Carneiro Costa. Ao final do evento também foi servido coquetel. A 10ª edição de comemoração ao Dia do Comerciante foi uma realização da CIC Teutônia, com o patrocínio das cooperativas Languiru e Sicredi Ouro Branco.
Toda a receita do evento será destinada pela CIC ao Hospital Ouro Branco (HOB), de Teutônia. Também o palestrante reduziu seu cachê em 50% em benefício da casa de saúde teutoniense. Além disso, 50% da renda com a comercialização de livros do palestrante serão repassados posteriormente ao HOB.
Fortalecimento
O vice-presidente do Comércio da CIC, Gerson Gräbin, saudou a presença de todos e ressaltou a importância do comerciante. “É uma das profissões mais antigas do mundo e todos nós já comercializamos alguma coisa algum dia. Parabéns aos profissionais que fazem a economia girar”, frisou.
Gräbin também destacou a Lei Municipal 4.671, de 29 de julho de 2016, em vigor desde o dia 1º de agosto, que regulamenta a realização de feiras itinerantes que visem a comercialização de mercadorias no varejo em Teutônia. “É algo a se comemorar e agradecer aos Poderes Executivo e Legislativo. É uma forma de reconhecimento e proteção ao comércio legalmente estabelecido em Teutônia. Cada um deve fazer a sua parte para tornar o comércio teutoniense cada vez mais forte, o resultado positivo é sinônimo de trabalho em equipe. A luta segue para a implementação de lei nesses mesmos moldes em outros municípios do Vale do Taquari”, concluiu.
TransformAção
O palestrante subiu ao palco e foi enfático: “não trago nenhuma fórmula pronta para a felicidade”. Para Costa, a noção de felicidade é algo muito individual, assim como a grandeza, e é preciso saber distinguir o “ter” do “ser”. “No ‘ser’, temos controle, no ‘ter’, temos apenas influência. O importante é saber quem você é diante do que você encontra. As pessoas estão muito mais comprometidas com a mudança do outro, quando precisamos parar e pensar no nosso processo de mudança. Isso é difícil, demorado, mas é possível”, afirmou.
Sobre o atual cenário brasileiro e mundial, Costa definiu como “a pior crise moral, ética, política e econômica. Mas sobre isso, devemos ter consciência do que exatamente está ao nosso alcance”. Nesse contexto, explicou as diferenças entre evolução e revolução. “Quando evoluímos, melhoramos o que já existe, quando revolucionamos, mudamos algo totalmente, pensamos algo totalmente diferente. Tudo isso depende de atitude que gera mudanças, o que requer a superação de medos. ‘Bota a fralda e vai’”, frisou.
“Não existem fórmulas mágicas. Precisamos de disposição e saber quem eu sou e quem quero ser. Para isso, há um caminho a ser percorrido. A mudança não é um episódio, é um processo. Precisamos nos dar conta da evolução do ser”, exemplificou Costa, acrescentando que as empresas precisam buscar relações mais humanas. “Eu posso ser o agente da mudança e tornar o ambiente melhor. Busque algo que tenha sentido para você e aja, veja o lado bom das coisas, mantenha o entusiasmo e viva. Viver é o melhor remédio”, finalizou o palestrante.
Texto: Leandro Augusto Hamester Crédito das fotos: Leandro Augusto Hamester